Fitopatologia LFN424
Este blog é uma ferramenta para auxiliá-los no decorrer da disciplina. Durante o semestre serão postados os tópicos das aulas de cada semana, textos complementares, avisos e dicas para as provas. Além disso, será aberto espaço para perguntas, sugestões e críticas em relação à disciplina, de forma a facilitar a comunicação entre estudantes, professores e estagiários. Sejam bem vindos!
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Informação
Pessoal! muitos estão perguntando por uma pesquisa que vale até 1 ponto na terceira prova teórica, mais ela não existe.
sábado, 24 de novembro de 2012
Aula 11 (PRÁTICA)
AULA PRÁTICA 11 - Controle
Químico
Na aula desta
semana aprendemos sobre os diferentes tipos de produtos químicos que são
utilizados para o controle de doenças de plantas.
Lembrando que
os fungicidas e bactericidas podem estar envolvidos em vários princípios de
controle, se um fungicida aplicado em lesões foliares conseguem eliminar ou
diminuir o inóculo já formado, está atuando pelo principio da erradicação;
essa erradicação implica sequencialmente na exclusão, na medida em que
diminui a disseminação; o mesmo tratamento com fungicida pode cobrir a áreas
foliares sadias, antes da chegada do inóculo, protegendo-as; pode também
penetrar nos tecidos doentes, promovendo a terapia, ou nos tecidos
sadios, imunizando-os quimicamente.
Os fungicidas podem
ser classificados em dois tipos de acordo com sua mobilidade na planta:
Fungicidas Imóveis
Aqueles que permanecem na superfície
em que foram depositados, sem serem absorvidos nem translocados.
·
Erradicantes ou de contato
Atuam diretamente
sobre o patógeno, na fonte de inóculo (redução do inóculo).
a) Tratamento de solo. Ex:
Quintozene (PCNB);
b) Tratamento de sementes.
Ex:Thiram, Captan;
c) Tratamento de inverno. Ex: Calda
sulfo-cálcica.
·
Fungicidas protetores ou
residuais
Promovem cobertura das partes
suscetíveis do hospedeiro e formam uma camada superficial protetora antes da
deposição do inoculo, impedindo a infecção.
Exs: - Enxofre;
- Cúpricos;
- Ditiocarbamatos (Mancozeb);
- Estrobilurinas (Kresoxim-metil,
Piraclostrobina).
Fungicidas Móveis
·
Fungicidas sistêmicos
(erradicantes, protetores e curativos)
São capazes de
penetrar na planta e translocar através do seu
sistema vascular, protegendo-a de novas infecções (efeito protetor), mas também
atuam na colonização de patógenos já estabelecidos (efeito curativo).
Exs: - Metalaxyl (específico p/ Oomicetos);
- Benzimidazóis (Carbendazin,
Tiofanato metílico);
- Triazóis (Propiconazole, Tebuconazole);
- Estrobilurinas (Azoxistrobin).
Exemplo de
área com e sem o tratamento químico (A) e de falha na aplicação (B).
Aula 9 (PRÁTICA)
Na prática desta
semana, tivemos aula com a Dr. Liliane Teixeira, que falou sobre as atividades
desenvolvidas na clinica fitopatologia Prof. Hiroshi Kimati.
Nesta aula foi
possível conhecer:
·
Objetivo da clínica fitopatológica,
que é diagnosticar as doenças de plantas e recomendar medidas de controle
viáveis, práticas e seguras;
·
Histórico e atividades
desenvolvidas na clínica (Extensão, Pesquisa e Ensino);
·
O publico alvo, custos das
consultas e horário de atendimento;
- Estatísticas de consulta do ano 2011, do número de amostras recebidas, do estado de procedências, do tipo de consulente, dos agentes causais e das culturas analisadas.
Atividade
Extensão:
Na clinica fitopatológica, a diagnose das
doenças é feitas por meio da observação dos sintomas e sinais do patógeno,
seguida da comparação com a literatura disponível.
Exemplo:
A diagnose de doença desconhecida é feita por
meio da utilização dos Postulados de Koch, que compreendem:
1- Associação
constante do patógeno com o hospedeiro.
2- Isolamento do patógeno.
3- Inoculação do patógeno e reprodução dos
sintomas.
4- Reisolamento do patógeno.
Nesta aula também foi possível
relembrar os principais agentes causadores de doenças de plantas (Fungos,
Bactérias, Vírus e Fitoplasmas), bem como suas características morfológicas.
Vimos os métodos que podem ser
usados para a identificação dos patógenos:
- Bactérias: Testes
bioquímicos (oxidase, ação pectolitica, etc.); hipersensibilidade em fumo;
testes sorológicos; e testes moleculares.
- Vírus: Utilização
de plantas indicadoras; microscopia eletrônica; ELISA; e PCR.
- Fitoplasmas:
Microscopia eletrônica; testes sorológicos; e testes moleculares (PCR e RFLP).
Atividade
Pesquisa:
·
Relacionadas aos materiais
recebidos durante as consultas;
·
Etiologia de novas doenças;
·
Avaliação de métodos de
controle;
·
Testes de produtos
fitossanitários.
Atividade
Ensino:
·
Aulas de graduação e pós-graduação;
·
Estágios supervisionados,
férias, profissionalizantes, TCC;
·
Estudantes de outras instituições,
estágios curriculares e não curriculares;
·
Pratica profissionalizante;
·
Projetos de pesquisa.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Aula 10
AULA PRÁTICA 10 – DIAGNOSE DE DOENÇAS DE PLANTAS II
- Helmitosporiose ou mancha marrom causada por Bipolanis sorokiniana - Cochliobolus sativus.
Continuando com as aulas de diagnose, na aula prática dessa semana fizeram a diagnose de:
- Pinta preta (mancha preta) em frutos de laranja causada por Guignardia citricarpa – Phyllosticta citricarpa. Só para lembrar, G. citricarpa é a fase sexuada e P. citricarpa é a fase assexuada.
- Mosaicos em uma cucurbitácea, os quais podem ser causados por Papaya ringspot virus – type W (PRSV-W), Watermelon mosaic virus 2 (WMV-2), Cucumber mosaic virus (CMV), Squash mosaic virus (SqMV) ou Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV). Além dos sintomas, para diagnose correta da virose, deve ser realizado o teste de ELISA.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Pesquisa - Até 0,5 na nota da segunda prova
Quais os princípios gerais de controle que são utilizados para manejo das doenças quarentenárias dos tipos A1 e A2. Explique como estes princípios são aplicados e dê exemplos.
Escreber na resposta nome e número USP. Respostas até meia noite do dia 31/10.
Escreber na resposta nome e número USP. Respostas até meia noite do dia 31/10.
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